no centro de um infinito de perspectivas, esperanças e probabilidades flores voam pelo céu sem destino certo, sem vontade de chegar. pairam soltas pelo ar, arrastadas pelo vento, despidas pelo sol e vestidas pelo entardecer. fogem-me por entre imagens velozmente deixando as cores por arrasto e os cheiros por suspenso. já não têm a mesma magia que antes, tenho que correr para colher e mesmo assim já não consigo tocar. voam para onde habitam todas as possibilidades, todas as hipóteses, todas as escolhas. agora há outro momento....
sábado, 4 de junho de 2016
quinta-feira, 2 de junho de 2016
entre a saliva e os sonhos
caminho impoluto
onde a memória
me move.
quanto mais
avanço,
mais nítido fica
o que deixo
pra trás.
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