quinta-feira, 27 de novembro de 2014

não pense que o mundo acaba ali aonde a vista alcança



  eu só quero afetividade e a sua antiga arquitetura. a paisagem que tranquiliza o espírito.   a plenitude é um mistério de peles que se reconhecem sem questionamentos.   o amor é muitas vezes o Nirvana da espera silenciosa.   o gesto zen de busca natural entre as esperanças doces.  debaixo da relva a vida cresce todos os dias, de forma imperceptível.   os desejos não se desmancham no ar porque passou um vento rude.   
o desejo é um deus de mil faces...





terça-feira, 25 de novembro de 2014

a volta da viagem é quase sempre a melhor parte....






      não estar, de quando em quando, é se refazer pra se render melhor, curar a cicatriz.  é perceber que, quando me preencho do que brota no lado de dentro, me sentirei menos afoita e ansiosa. necessito por demais deste silêncio. aliás, é a única coisa de que realmente preciso. preencher-me de amor.  ouvir o som das águas da vida que caem no silêncio por uns instantes . romper o ar, o espaço e me deixar ir a uma profunda conexão com o que está vivo do lado de dentro pois cada fusão magnética que  se realizam tem seu momento e suas condições certas para ocorrer e  nisso [sabendo que elas acontecerão]  não tentarei forçá-las a tal. muitas vezes me cansei porque tentei forçar a árvore a crescer num ritmo que ela não deve. agora desejo o poema maior que exalo,  no precioso ritmo do teu suspiro.