quinta-feira, 22 de setembro de 2016

as evocações ganham um modo tão real....






era fina a linha que tracei invisível aos mais desatentos.   depois de fazê-la com muito cuidado  fiz dela a fronteira entre mim e o espelho.  fiz dela o traço entre o céu e a terra.   a vida e a morte .  o amor e o medo.  a paz e a guerra.   uma pele desconhecida vem à tona .  nos meus braços era um fio de seda.   uma teia fina depois um novelo.  uma lótus divina evoca a primavera  e a aura era meu par...






2 comentários:

PEQUENOS DELITOS RENOVADOS disse...

mム尺goん.... interessante como poetizar é traçar linhas tênues....
É tênue a linha que separa o lógico do ilógico... a violência da ternura!!!
E a vida poética é assim que se faz... traçando-se linhas tênues entre o olhar poético e o olhar que lê a poesia...
Você sempre linda.... e obrigado por mudar a fonte de teu blog.... eu tinha muita dificuldade em ler... entre a tua visão e a minha, uma linha tênue entre nossos sentidos!!!

José Carlos Sant Anna disse...

da doçura do teu capricho
os fios, as sedas
no mistério do teu rosto
inquieta flor, o corpo.

beijos,