um dia frio de domingo teve um êxtase. foi diante do mar tão calmo que no olhar ela nunca poderia abraça-lo. a graça e o jeito eram tão fortes e visíveis que pareciam saltar das formas . ela se sentia em uma espécie de êxtase (des)controlado.de uma forma nunca antes experimentado. mas apesar do êxtase ela conseguia correr. sim. o misterioso mar de todos que ali estavam lhe dava às vezes um estado de graça. feliz, feliz, feliz. ela de alma quase voando (e também vira gaivotas) tentara contar a ele mas não tivera jeito, não sabia falar e mesmo contar o quê? o êxtase? o ar que lhe preenchia e lhe ultrapassava? não se conta tudo porque o 'tudo' é um vão inexplicável. as vezes a graça a pegava em pleno despertar....
2 comentários:
[vejo os teus pés nus
a tecer o olhar
sob o frio
e ladinos cães mordendo estrelas...]
beijos, Margoh!
Olá, Margoh! Amo o amor desde pequenina (e gaivotas). Tem razão, ha um tudo que não se explica. Geralmente esses ficam transparentes no olhar e no semblante. Abraços!
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