quarta-feira, 2 de setembro de 2015

deixe-me ser que eu deixo-te estar...






é mais ou menos isso.talvez tua alma esteja certa, talvez tua alma esteja errada, talvez tenhas de te conformar com essa oscilação entre a certeza e a dúvida...confesso que raramente ouço os ensinamentos que de súbito me jogam com vozes sabedoras daquilo que é 'o certo'. estou ressabiada para as verdades absolutas vividas em corpos que não são o meu,   desde há muito que me convenci que as coisas acontecem e desenvolvem-se em mim num ritmo certo e sem demais impaciências, não havendo lugares a prévios avisos do que é certo ou errado.  não há nada mais frágil no mundo do que a ferocidade das próprias certezas. acolho as minhas, a meu tempo e a meu modo, e não trata este aprendizado nenhum desdém  por consciências alheias. valem o que valem para quem as sente no lugar exato onde devem de ser sentidas 
- no corpo e no tempo de cada um.




3 comentários:

Dilmar Gomes disse...

Cara amiga Margoh, não sei se viajas enquanto escreves teus posts, mas enquanto os leio, navego nas águas da tua escrita como se lesse um poema de Fernando Pessoa.
Um abraço. Tenhas uma linda tarde.

Evandro L. Mezadri disse...

Muito bom, viajante, escrito com a alma!
Grande abraço e sucesso!

Pedro Coimbra disse...

As verdades (pseudo) absolutas deram sempre lugar a grandes tragédias.
Bfds