quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

relatividade





.... e sua alma desperta um dia convencida de que não aguenta mais o tranco. mas te afirmo que tempo não é um, são muitos, tempos que voam baixo, tempos que saltam, tempos que rastejam no fundo do mar. no meu peito há tesouros que não envelhecem, não perdem brilho, que vivem num tempo próprio, glorioso, enquanto o resto mergulha passado adentro, murcha. o tempo do resto voa. ou não. quem sabe eu e meus tesouros voamos juntos, o resto fica para trás.

dois pesos, duas medidas. nada mais justo.









4 comentários:

chica disse...

ão mesmo muitos os tempos.Linda conclusão! bjs.chica

José Carlos Sant Anna disse...

Súbito
reconheço cada tempo
ainda que a lamparina
já tenha perdido o viço
os túneis movediços
estão encharcados de silêncios...

beijos, Margoh!

Cidália Ferreira disse...

Fantástico texto!

Beijo, bom fim de semana.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

" R y k @ r d o " disse...

Olá
Adorei ler..aqui escreve-se de forma divinal
.
Deixo cumprimentos
http://pensamentosedevaneiosdoaguialivre.blogspot.pt/