domingo, 1 de dezembro de 2013

E tu espreitas para dentro da estrofe...









segreda-me a canção dos dias
sem que nos ouça a noite terrível
e deixa que dance em mim a voz,
a voz azul que é o lugar onde
o mundo não pára de nascer.

segreda-me o teu nome, agora,
e farei de nós o amor, a constelação,
o sonho de uma estação sem morte.

Vasco Gato













[mostre-me lentamente
aquilo de que eu
só conheço os limites]


4 comentários:

Evandro L. Mezadri disse...

Ótima obra!
Breve, profunda, poética!
Grande abraço, sucesso e ótima semana!

Mirtes Stolze. disse...

Bom dia.
Passei para lhe desejar que Dezembro seja o més das suas conquistas.
Um lindo dia
Abraços.

Rovênia disse...

Oi, amiga,
Lindo segredar de amores por aqui! Adoro a música, mas não conhecia a versão! Adoro Cohen! :) beijinhos!

Pedro Coimbra disse...

Espreitei e gostei muito.
Boa semana!