quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Ah, quem sou eu quando o sol se põe no céu?




'renova-te.
renasce em ti mesmo.
multiplica os teus olhos,
para verem mais.
multiplica-se os teus braços
para semeares tudo.
destrói os olhos que
tiverem visto.
cria outros, para as visões novas.
destrói os braços que
tiverem semeado,
para se esquecerem de colher.
sê sempre o mesmo.
sempre outro.
mas sempre alto.
sempre longe.
e dentro de tudo.'

cecília meireles






[...dizem que se 
abrandarmos 
a nossa respiração, 
o tempo também abranda]

5 comentários:

chica disse...

Linda Cecília e abrandar nossa respiração pra acalmar o tempo, lindo! beijos,chica

Pedro Coimbra disse...

Sabe o que é que a imagem me fez lembrar?
Diane Lane no filme Cotton Club

Pérola disse...

Um poema forte e intenso.

Obrigado pela partilha.

beijos

Lia Noronha disse...

td maravilhoso por aqui..adorei!!
abraços carinhosos

Rovênia disse...

A inquietude é uma qualidade. É movimento, é a energia que escapa da gravidade! Adorei o poema! :)