quinta-feira, 3 de outubro de 2013

E só conseguirá ouvir as coisas boas....









   longos e pesados instantes que deslizam sobre a minha pele e me provocam a alma. a vida desponta entre explosões bêbadas de cores junto com o nascer do sol. amanhece nos sulcos mais profundos, nos vales mais distantes. o primeiro raio de sol entra pela janela e me desperta. amanhece e quase ninguém mais dá valor às cores que queimam o céu durante as primeiras horas do dia.  e eu danço, eternamente livre, a dança do improviso entre a transcendência e a concretude. entre memória e imaginação....













7 comentários:

Luis Eme disse...

então foste tu que vi dançar, logo ao amanhecer. :)

abraço

Lua Singular disse...

Bom dia Margoh,
Quem nunca viu o alvorecer querendo entrar pelas frestas das janelas não viveu.
Ao amanhecer temos que dar bom dia ao sol ou a brisa gelada ou os chuviscos que batem para nos acordar.
Obrigada
Beijos
Lua Singular

chica disse...

Esperando o voo, no retorno pra casa depois de dias maravilhoso em JPessoa, vim agradecer e deixo um beijo,chica

Milene Lima disse...

"explosões bêbadas de cores"... incrível como as palavras se curvam à tua inspiração deliciosa.

Eu quase nunca vejo as cores do amanhecer. Estranho isso de se perder coisa tão linda que a vida oferece de graça, né?

Beijo, poetisa.

Patrícia Pinna disse...

Boa tarde, Margoh. Conhecendo e seguindo o seu espaço agora.
Pincelei o seu blog, mas voltarei com mais calma para deixar comentários de forma aleatória.
Parabéns pelo espaço!
Beijos na alma e excelente outubro!

JAIRCLOPES disse...

Limerique

Etéreos presentes como sempre são
Os céus nos oferecem o seu quinhão
A palavra flutua
Na solidão nua
E a poeta espanta fugaz solidão.

Rovênia disse...

Dance e dancemos até doer e calejar os pés, até entorpecer o coração, até sarar a alma, até o mundo parar de girar para apreciar tanta luz...

[Adoro dançar!] :)