terça-feira, 6 de agosto de 2013

É preciso andar muito para alcançar o que está perto



 os primeiros sons,
 as primeiras imagens.
0 mundo nos é  revelado.
rapidamente aprendemos as formas
[somos formatados].
compreendemos as palavras
 [somos aprisionados].
conhecemos a regra
[nos arrancam os olhos].
hoje, nada mais conseguimos
ver e tudo nos parece banal.
mas o Tempo não para .
somos ensinados
a ir sempre em frente.


0 que sabemos afinal?
.
.
.




.
"Que todas as coisas que
 consideramos habituais
 nos inquietem"


9 comentários:

Benno disse...

sei que nada será como antes, pois a coisa que continua a mesma ainda muda. a montanha está lentamente caminhando, só não temos a sua mesma dimensão do tempo. o lento passar do tempo, o rápido passar do tempo, e e sempre o mesmo tempo, calmo ou apressado ele está no farfalhar das folhas ao vento, no perfume que mesmo à distância inebria, no morrer inexorável das horas.

chica disse...

Apesar de tanto que já vimos, temos que tentar achar coisas simples, elas nos surpreenderão1 beijos,chica

Lua Singular disse...

Oi querida
Lindo pensamento!
É isso mesmo...
Beijos
Lua Singular

Cidália Ferreira disse...

Olá Margoh
Gostei de te ler..
Deixo um beijo..

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

Anônimo disse...

Margoh querida

Sempre que venho por aqui, tenho a sensação de que deveria ter mais tempo, vir mais,estar mais por aqui, beber mais da sua fonte inesgotável de poesia tão viva e tão sensível.

Seus pensamentos conduzem-me por caminhos que às vezes esqueço, ou me esquecem.

Imagem tão espetacular quanto o texto!

Beijo grande!

(obrigada pelas emoções)

Beatriz Bragança disse...

Cara Margoh
Escolheu uma bela citação!
Dizia um grande entendido:«Quanto mais sei,só sei que nada sei!»
Andamos sempre a aprender e morremos sem tudo saber.Parabéns por ter colocado este assunto à reflexão de todos.
Aguardo uma visita ao meu blog -VIDA E PENSAMENTOS
http://pegadasdeanjo.blogspot.com
Beijinhos da
Beatriz

Luis Eme disse...

sim.

estupidamente sim.

Jorge Leandro Carneiro disse...

A filosofia presente nisso me fala de tal forma, que eu só posso concordar e compartilhar tal pensamento.

Pedro Coimbra disse...

Será por isso que, nos últimos anos de vida, voltamos a ser crianças?