sexta-feira, 5 de abril de 2013

"... Nunca sofra por não ser uma coisa ou por sê-la..."



It's lovely .


vivemos num mundo
 fast food
vivemos a dolorosa ausência
da simplicidade

    vivemos no tempo em que
     tudo tem de ser
     complexo,
     muitas vezes
     estupidamente
     desconexo.

                  tenho o leve receio que
                  esta superficialidade
                  corte aos poucos
                  a capacidade de imaginar
                  de construir
                  e atravessar pontes

                                             [pode ser só receio]



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6 comentários:

Dilmar Gomes disse...

Amiga Margoh, pode ser receio, pode ser a leitura correta
de quem observa os hábitos deste tempo.
Um abração. Tenhas um lindo fim de semana.

Lu Lopes disse...

Nunca sofra por ser quem é. Boas palavras.

Vontade de mergulhar naquele lago...
Beijos

Nathalia Passarinho disse...

É Bem isso, nos tornamos superficiárias.

Verinha disse...

Olá Margoh.
Profundas palavras, vivemos em um mundo acomodado mesmo. Um belo acorda, vamos atravessar estas pontes e onde não tiver vamos construir.
Um belo fim de semana. Beijos.

Vane M. disse...

Que lindo...o simples sem dúvida não pode ser ignorado. É a raiz da felicidade. Um abraço!

mム尺goん disse...

No Museu Nacional de Amsterdã, um casal de idosos foi ver a obra-prima de Rembrandt “A Ronda Noturna”. Depois de uma longa volta pelos muitos corredores, quando eles finalmente chegaram à famosa pintura, o porteiro ouviu o homem dizer à mulher: “Olhe, mas que bela moldura!”

A moldura podia ser bonita, mas você percebe que algo está faltando nessa admiração? Algo essencial se perdeu. Não estou dizendo que a moldura não fosse bonita, ela podia ser a moldura mais bonita do mundo, mas ir ver a obra-prima de Rembrandt “A Ronda Noturna” e falar sobre a moldura é um absurdo! Mesmo ver a moldura é tolice, estupidez. A pintura não é a moldura. A moldura não tem nada a ver com a pintura.

O que estou dizendo é só uma moldura, o que eu sou é a pintura. Olhe para a obra-prima e não se incomode com a moldura. (Osho)