´tentei
rasguei sua alma
e pus no fogo
não assoprei
não relutei
os buracos que eu cavei
não quis rever
mas o amargo delas
resvalou em mim
não me deu direito
de viver em paz´
as palavras - vanessa da mata
-eis uma palavra terna, mesmo desarrumando tudo.
monturo (descobri na bíblia)
-um monte de coisas velhas, sujas, líricas.
desmazelo
-palavra ingrata, cheira a abandono.
sinestesia
-a cor do som.
trenhada
- vocabulário mineiro, quer dizer: um amontoado de coisas inúteis(ou não).
maxacá
-vocabulário do sertão, quer dizer: sem jeito, desajeitada.
Amor
palavra muito dita, com rimas pobres,
mas pode-se achar para ela uma rima toante,
com vogal aberta, não menos pobre: só.
[cada língua dá um nome para o que dá água na boca. difícil é traduzir o que te deixa sem palavras...]
4 comentários:
Li e reli o primeiro poema e não sei se consigo dizer alguma coisa que o mesmo me tenha dito.
Parece que me atravessou um sopro rasgando-me em pedaços.
Tempo que foi e não voltará. Pedaços que andarão dispersos.
respirar, e sentir que a vida ainda te incomoda..
bjs.Sol
"cada língua dá um nome para o que dá água na boca. difícil é traduzir o que te deixa sem palavras"
Depois de ler isto, saio em silêncio
(mas com um sorriso nos lábios)
Deixo um beijo
Sónia
Fiquei sem palavras!
Postar um comentário